Em memória

• 29/01/2007
• ✝07/07/2013

Luquinhas sempre foi uma criança doce, amorosa, bondosa, alegre, nasceu aos seis meses de gestação com 580gr, um verdadeiro guerreiro que venceu a prematuridade sem nenhuma sequela. Veio para casa com muita saúde, raramente pegava um resfriado e por seis anos pudemos ter o prazer de tê-lo conosco. Viveu seus dias aqui nessa terra sempre muito sorridente, feliz, gostava de brincar e onde chegava contagiava a todos com a sua doçura. Um verdadeiro anjinho, lindo, loiro e ainda com uns olhinhos azuis que atraia olhares e elogios. Um bom filho que amava muito seus pais, avós, tios, primos e amiguinhos, era sentimental, muito sorridente e seu prazer era se divertir. Impossível esquecer a sua gargalhada espontânea e seu jeitinho meio duro de dançar. Sua partida foi inesperada e muito dolorosa, por ironia do destino uma estupida fatalidade separou fisicamente nossas vidas. Literalmente da noite para o dia tivemos que reaprender a viver sem a presença dele, sem o seu abraço, seu beijo, seu cheirinho, seu carinho e suas formas de demonstrar amor por nós. Uma criança como ele jamais será esquecida, sua passagem rápida por esse mundo nos ensinou muitas coisas, mas o seu maior legado foi representar amor e suas formas. Com seu jeitinho ingênuo conquistava os mais duros corações e hoje muitas pessoas ainda lembram dele e sempre dizem que ele era uma criança diferente das outras. Parando para lembrar e analisar suas falas e atitudes, com certeza ele não pertencia a essa terra mesmo. Ele já sabia que iria partir, ele verbalizou isso por diversas vezes e não entendemos o que de fato ele tentava nos dizer. Talvez seja por isso que Deus o recolheu, porque os verdadeiros anjos não habitam muito tempo nesse mundo onde a maldade prevalece. Mundo esse onde o egoísmo e crueldade são méritos de quem os pratica. O que nos conforta é saber que a justiça do homem pode falhar, mas da justiça de Deus ninguém escapa. Sabemos que os planos de Deus são maiores que os nossos e que tudo que acontece nessa vida há um proposito determinado por Ele, mas nem sempre compreendemos e aceitamos a sua forma de trabalhar. Mesmo assim o que nos resta é buscar a salvação em Cristo e esperar o grande dia do reencontro nos céus. Quando esse dia chegar será motivo de grande festa e acabaremos com toda essa saudade que nos sufoca. O que nos conforta é saber que os anjos não morrem, eles simplesmente têm o privilégio de viver em um lugar onde o amor e a graça de Deus os envolvem noite e dia, um lugar onde os jardins são lindos e as flores coloridas e perfumadas. Lugar este onde a felicidade é rotina, a luz de Deus basta fazendo papel do sol, onde é permitido brincar, pular, correr, voar sem ter hora para acabar. Lugar de paz, amor e felicidade, onde Jesus é o Rei e a sua graça faz com que as pessoas que lá habitam se esqueçam de todo sofrimento vivido nesse mundo. Lucas vive e vivera para todo sempre! .......Ele foi salvo! Será para sempre amado e lembrado por nós... Nós sentimos muitas saudades do nosso bebê e o amamos incondicionalmente cada dia mais e mais. Seguimos aqui na espera do reencontro, nesse dia iremos nos abraçar e festejar, porque teremos a certeza de que não haverá mais nenhuma despedida. Te amamos filho querido e sentimos muito a sua falta. Até o grande dia!