LUIZ FLORÊNCIO

Em memória

  • 10/03/1952
  • 11/04/2021
Nascido em 10 de Março de 1952, no município de Guapé, sul de Minas Gerais, teve uma infância simples com os desafios da época. Filho de Silvino Florêncio e Conceição de Nazaré, cresceu com os irmãos Wilson, Nelson, Carlos, Maria José (Zezé), Maria Adelina (Fia), Claide e Lindalva, além dos tios, primos e sobrinhos. Foi com essas pessoas que ele aprendeu sobre respeito, amor, humildade, espiritualidade e honestidade. Ainda adolescente precisou assumir com mais responsabilidade os compromissos da casa devido a perda prematura do pai. Participou muitas vezes e com muito entusiasmo da tradicional festa do Congado em Guapé e da Festa de Nossa Senhora do Rosário. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo trazendo consigo apenas os sonhos e a esperança de dias melhores. Trabalhou duro desde então e sempre enxergou o trabalho como estímulo para o crescimento e desenvolvimento da própria identidade. Foi funileiro industrial e dedicou-se a metalurgia na produção de peças para cozinhas industriais em aço inox. Aos 26 anos casou-se com Neusa, e lhes foram confiados quatro filhos: Elaine Cristina, Luciana, Rosangela e Daniel. Mudou-se para Jundiaí, interior de São Paulo, no início da década de 80. Sua sogra Maria Valéria, ele a tinha como sua segunda mãe. O tempo passou, a família cresceu, chegaram os netos Daniele, Gabriel, Aline, Caroline, Lavínia e o bisneto, Enzo Gabriel. Sua família sempre foi seu bem maior. Com seu jeito simples fez amigos, muitos amigos, tinha facilidade para fazer amizades, alguns foram como irmãos, já que a distância o separou dos seus por anos. Compadres e comadres, vizinhos, amigos dos amigos, amigos dos filhos, filhos do coração, noras, genros, agregados todos eram sempre bem-vindos. Ele levou tão a sério isso que ouvimos tantas vezes que ele sem perceber foi como um pai para tanta gente, aconselhou e repreendeu, animou e orientou, ajudou e amou esforçando-se para dar o melhor exemplo, fez o que estava ao alcance. Você que está lendo essa biografia sabe bem do que estou falando. A generosidade foi uma característica marcante em sua trajetória, ele se alegrava com as alegrias e conquistas dos outros. Vimos disposição diariamente no seu “Bom dia” bem cedinho no grupo da família pedindo a benção de Deus para todos no dia. Aproximava as pessoas proferindo palavras de fé e fortaleza, inclusive nas horas mais difíceis. Fazia sua própria leitura do mundo, interessado por tudo que pudesse agregar algo novo, gostava de bons livros, falar de política e atualidades, sua melhor escola foi a própria vida, estudou pouco, mas se houvesse oportunidade teria sido “um doutor” como ele gostava de dizer. Sempre gostou de música e de dançar, o que lhe trazia alegria e paz ao coração, apreciava quase todos os estilos musicais, nacionais e internacionais, o importante era sentir o que a música tinha a dizer, a mensagem, o aprendizado. Escolheu torcer pelo Palmeiras, mas sem fanatismo e a apreciar a Fórmula 1 nas manhãs de domingo. Reunir a família ... Ah, para ele isso era sagrado, almoço simples ou uma ocasião especial, um peixe assado na brasa ou uma carne com tempero caprichado que só ele sabia fazer, celebrar era muito importante ... ele foi o nosso churrasqueiro preferido. Vivenciou os ensinamentos cristãos, na paróquia São João Batista em Jundiaí-SP fez parte da equipe Irmandade do Santíssimo Sacramento, amou a Sagrada Eucaristia. Ao chegar em casa depois de uma longa jornada jamais deixou de agradecer a Deus pelo dom da vida, pela saúde e por ter voltado são e salvo para casa, foram anos viajando até a capital em São Paulo para o trabalho mesmo após a aposentadoria. Foi numa tarde de domingo que ele partiu, domingo era o dia que ele mais gostava, ficava em casa com a família, descansava. Dia em que a igreja celebrava a Festa da Divina Misericórdia, primeiro domingo após a Páscoa, um dia dedicado a aproximar os fiéis de Deus e a reforçar a crença na Misericórdia de Deus. Luiz Florêncio, o Seu Luiz, o Luizinho ou o Florêncio como alguns gostavam de chamá-lo ... o pai esforçado que sempre trouxe palavras de força, incentivo e motivação, o marido exemplar, excelente trabalhador e o grande amigo. Seu entusiasmo e ensinamentos ficarão eternizados em nossos corações. "Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem." Eclesiastes 12 ,13 Obrigado por tudo. Te amamos! Família Florêncio


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