Em memória
Nosso pai era um ser de luz, um espírito iluminado.
Ele era alegre, animado, otimista. Era tão inteligente que nos fez crer, na nossa infância, que era o homem mais inteligente do mundo!
Ele era bonito e engraçado, tinha suas próprias piadas e jargões, era curioso e se interessava por coisas interessantes. Acreditava em anjos, astrologia, energia.
Ele era aquela pessoa que, quando você tinha um dia ruim, era só ficar alguns minutos na sua presença que você já se sentia melhor. Ele era paz.
Gostava de plantas e de animais, não era capaz de fazer mal a nenhum ser vivo. Era apaixonado pela natureza e por Minas Gerais.
Ele gostava de pescar, de tomar cerveja, de churrasco, de queijo (como um bom mineiro). E a lasanha mais gostosa do mundo, sem a menor dúvida, era a dele.
Ele deixou quatro filhas e cinco netos. Era o vovô Nei.
Ele era força, fortaleza, porto seguro. Acho que o termo que melhor define é esse: porto seguro. O lugar onde você pode voltar sempre que precisar, pois lá vai encontrar segurança e amor.
Nós nunca imaginamos que ele ia partir assim, de uma forma tão abrupta e desumana, por uma doença tão devastadora.
A quantidade de pessoas orando por ele, por sua cura e melhora, era descomunal.
Não se pode medir o quanto de nossos corações colocamos em nossos pedidos, o quão intensa e sincera era nossa esperança e fé em sua recuperação.
Mas dizem que Deus quer os melhores ao Seu lado. Então Sua vontade foi feita e ele foi recolhido.
Com certeza ele deixa saudades... mas o que ele também deixa é um legado tão lindo quanto ele e uma família maravilhosa.
Agora ele está com a vó Cecília e com o vô Nico. Agora eles estão todos ao lado de Deus.
Um dia nos encontraremos novamente, paizinho. Obrigada pela sua vida!
